terça-feira, 23 de abril de 2013

A última noite de Eliza

Um dia hei de descrever o amor como ela descreve. Como descreveu. Um dia hei de presenciar cada tombo tolo e cada risada dramática, cada sorriso desviado e os específicos olhares diretos. Cada imagem desfocada por trás do rosto que se esconde, que atrai e vai. Um dia terei a força de encarar o passado como uma folha borrada, e o futuro... apenas os resquícios da tinta.

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