terça-feira, 1 de novembro de 2011
In certo
Como perto das alvoradas no outono, sinto a brisa de fim de tarde.Doce, um frio morninho que dança sobre a superfície do meu rosto só pra me lembrar.Apertos, abraços, beijos estalados bem no alto da minha testa, fica difícil esquecer com as marcas despertadas em meu braço.Você me olha, analisa, e não me conta conclusões.Bom deixar assim, não espero de você e nem você de mim.Arrumo um jeito de me esconder em baixo da sua blusa, sinto o cheiro de passado que logo se esvai, desejo congelá-lo só pra mim, só em mim.Faria um molde perfeito seu, só pra te ter perto quando quisesse.Nem que fosse no silêncio, como tantas vezes é.Apenas que fosse unânime, sem nada em troca, só aquele momento.Sem muito a dizer, a cada vez que me despeço, um simples até logo, talvez?Quem sabe?Quem sabe.
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